Machova vem aí...
Borracha, assistente de Barbosa, estava editando as partidas da França, no hotel em São Paulo, e se mandou para Barueri assim que as Bleus entregaram o ouro para a China e deixaram de ser nossas adversárias nas quartas-de-final. Chegou com o jogo entre Estados Unidos e República Tcheca em andamento, mas pelo menos apareceu, anotou, prestou atenção, fez o dever de casa. É por aí mesmo, vale o esforço.
Como a comissão técnica não viu nenhum outro jogo das tchecas in loco, espero que os DVDs sirvam para dar ao menos uma luz sobre o estilo das campeãs européias.
No texto de ontem, eu escrevi que esta era justamente a equipe mais temível. A partida de segunda-feira só confirmou minha tese. As fantásticas americanas fizeram apenas 63 pontos e precisaram suar um bocado para controlar o jogo.
Olho em Hana Machova, armadora estupenda. Contra os EUA, ela jogou menos de 20 minutos. Fez quatro pontos, mas compensou com nove rebotes, quatro assistências e três roubadas. Eva Viteckova também vai nos dar muito trabalho, com um estilo versátil e difícil de ser marcado, à la Lauren Jackson. A baixinha reserva Mokrosova é outra que merece atenção. Corre e se movimenta feito louca.
Para vencer, o Brasil terá de jogar no máximo de sua força. E a torcida precisa ir ao Ibirapuera. Portanto, você que mora em São Paulo, faça a sua parte na quarta-feira, às 15h15.
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