Estranhou o novo visual? A casa é alugada, mas pode ficar à vontade. Enquanto durar o Campeonato Mundial Feminino de Basquete, o Rebote fica neste endereço, com textos escritos direto de São Paulo. A caixa de comentários ainda é toda sua.

sexta-feira, setembro 15

Vergonha


É até difícil de acreditar. A seleção brasileira feminina, para minha tristeza, tem sido uma cópia patética da masculina: talento individual indiscutível, esquema tático caduco, declarações desastradas à imprensa.

A choradeira de Helen e Êga, dizendo que foram garfadas, chega a ser ridícula. Foi falta na Alessandra? Claro que foi. O Brasil perdeu o jogo ali? Claro que não. Perdeu porque deixou a Espanha jogar, porque escancarou a defesa para os chutes de fora, igualzinho ao fiasco dos rapazes no Japão.

A conclusão a que chego é a seguinte:

Nosso basquete tem uma adminstração absolutamente atrasada, e esse atraso, infelizmente, está ilustrado nas comissões técnicas masculina e feminina. Lula e Barbosa estão alguns anos atrás dos concorrentes, precisam deixar os cargos o quanto antes. Nossa defesa é de nível colegial, e nosso ataque é sempre improvisado, vide a inadmissível bagunça na última posse de bola contra a Espanha.

É claro que os valores individuais ainda podem render bons frutos para as brasileiras no torneio. Torço por isso. Torço mesmo. Não engrosso a cornetagem do "quanto pior, melhor". Só espero que um eventual sucesso não mascare a mentalidade tacanha de quem comanda as nossas pranchetas hoje em dia.

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Chefe, e o que dizer do preparo da comissão técnica para organizar o time nos momentos decisivos? Tivemos duas partidas decididas nos segundos finais. Numa, a comissão manda a Helen arremessar "logo", porque o tempo está "acabando" (faltavam de 8s a 9s). Noutra, com 15s para executar uma jogada qualquer (garrafão, arremesso de média distância, bola de três), sai aquele arremesso "super bem trabalhado" da Janeth. E as jogadoras, coitadas, nem percebem que elas podem ter várias deficiências, mas o maior problema é que não recebem nada que se pareça com uma orientação decente.

2:25 AM

 
Anonymous Anônimo said...

Pq uma jogadora do calibe da Helen tem feito tantas decisôes precipitadas na ora de finalizar? Pq a Iziane e a Janeth não jogaram juntas ainda (só se viu Janeth no 1° jogo e Iziane no 2° e 3°)? Pq a Êga comete tantos erros infantis? É pq um time com pivôs velozes insiste em jogar em zona ou no máximo uma idividual frouxa?
A resposta é só uma: noso basquete é atrasado. Nossos técnicos ainda acreditam que um bom ataque se constroi só com qualidades individuais e que na defesa se pode contar com o erro do adversário.
Eu vi as fracas coreanas disparerem bolas de três como queriam e ninguem fes nada(a mesma coisa se repetiu com a espanha). Eu vi desespero e falta de inteligencia na hora de finalizar contra as hermanas e ninguem fez nada(vide o que houve contra a espanha). Meu medo é parece que vou ver
o time feminino seguir os passos do masculino e ninguem vai fazer nada.
Esse pessoal não se diverte tanto sendo secretario de esportes em cidades do interior? Vâo ser secretarios de esportes e deixe o basquete pra quem entende.

3:47 PM

 
Anonymous Anônimo said...

Acho que o basquete brasileiro parou no tempo. É preciso, em primeiro lugar, ensinar, tanto a masculina quanto a feminina, como se marca numa partida. Aquela coisa de fundamento mesmo.

Nunca vi uma jogadora de WNBA marcar de forma tão "bizarra" como a Janeth.

10:48 PM

 

Postar um comentário

<< Home