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domingo, setembro 17

Até a próxima, nigerianas


A abertura da rodada de domingo em Barueri teve um clássico africano na disputa pela lanterna da competição. Senegal, que jogou o tempo inteiro em São Paulo, foi ao ginásio José Corrêa para enfrentar as nigerianas. A rivalidade era tamanha que as jogadoras sequer trocaram os cordiais apertos de mão.

Nas arquibancadas, cartolas e jornalistas senegaleses fomavam uma torcida agressiva. A cada marcação da arbitragem, eles gritavam, xingavam e até jogavam garrafinhas plásticas perto da quadra.

No fim das contas, a Nigéria teve uma bola de três para vencer o jogo, mas perdeu. Um dos times mais simpáticos de Barueri, sob comando do técnico americano Kevin Cook, estréia em Mundiais com cinco derrotas e o último lugar na classificação. Uma pena.

Para piorar, Alisha Mohammed torceu o joelho e foi levada ao hospital para fazer uma radiografia. Fui até a enfermaria do ginásio, onde a ala de 20 anos tentava andar. Orgulhosa e guerreira, dispensou a cadeira de rodas e voltou à quadra para torcer pelas companheiras.